sexta-feira, 31 de julho de 2015

Infância.

A saudade às vezes bate forte
Das ruas que cresci
Dos tombos que levei
E dos amigos que perdi

Sentado sobre o muro do vizinho
Eu ria com ingenuidade
Torcendo pra que tudo aquilo
Não fosse embora com a idade

Hoje, mil quilômetros depois
Tantos traumas, tantos medos
Tantos sonhos que abandonei
Que não cabe nos dedos

Meu dia era bem menos complicado
Hoje só sobra stress e nostalgia

Entre mais um café e um trem lotado

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