quarta-feira, 22 de julho de 2015

Contrato em letras miúdas.

Releu cada sentença
Assinado ante a presença
De testemunha e advogado.

Assinou com gosto já sem sentir o gosto
Do amargo dos seus lábios sobre seu rosto

O sorriso vazio, quase cordial
Decretou o fim daquele casal
Numa mesa fria de madeira, no fundo do tribunal
E em plena quarta feira,
Repensa tudo aquilo que jurou.

O passado estava escrito,
O futuro revisto, revisado
Quando saiu um de cada lado
Sem atrito e assinado
Terminando de papel passado
O que juraram nunca acabar.

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