quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sorte do Dia

"Sorte de hoje: Pratique exercícios hoje" (Orkut)




Você tá me chamando de gordo? Assim vou deletar todas minhas fotos do meu perfil. Nem os sites te respeitam mais.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Pensamentos Avulsos.

Pensamento Avulso nº18: Salada realmente emagrece. Mas não por que faz bem e bláblábláWHISKASSACHEblábláblá mas porque alface traz volume pro prato, aí você acaba colocando mesmo comida (aquela de verdade) do que você colocaria se não tivesse colocado a salada, comendo menos, você emagrece. A técnica é você colocar a salada antes de colocar todo o resto, que você continua comendo um puta prato imenso, porém, composto 60% por alface. Corta tudo e mistura. Você nem vai perceber que está comendo.

obs. Esse aviso é pros hominhos. Não é válido para as menininhas que comem salada antes da comida.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Era uma vez... (Branca de Neve)

Era uma vez, num reino muito distante, uma princesa. Essa princesa era branquela. Tipo branca fudido, saca? Tipo Michael Jackson nos anos 90,sabe? Pois é, tinha essa princesa lá. E a mãe dela tinha morrido há um tempo já e o pai dela já tinha casado de novo. Por definição, a esposa do pai dela era a madrasta dela. E essa madrasta nem curtia muito a nova filha não, aquele negócio de disputar atenção do pai e o pai ser um frouxo e não tomar partido. O pai é tão frouxo que ele nem vai fazer parte da história não, ele só serve pra você localizar a madrasta. Ok, voltando. A madrasta era doida. Sério, era doida mesmo. Ela conversava com o espelho e perguntava "Eai, espelho, quem é a mais gostosa?" e o espelho respondia que era ela. O que é nóia, né? Espelho respondendo, meu saco. Ela que se respondia. Que seja, ela era doida e com doido a gente não discute. Pois é, ela sempre se perguntava que era a mais bonita e sempre se respondia que era ela mesmo. Só que um dia teve um problema, e é aqui que começa a ficar interessante. A madrasta (que era doida) um dia se perguntou e teve uma resposta diferente. O espelho disse pra ela que quem era a mais bonita nem era ela não, que ela tava viajando e que ele preferia mil vezes comer a princesa anêmica do que aquela coroa que ficava enxendo o saco dele todo dia. Pois é, doida. "Ah, meu reflexo discorda de mim!". Depois dessa epifania onde ela descobriu que a enteada dela era mais bonita que ela, ela surtou. Mais ou menos, né? Ela já era meio surtada. Então, ela chamou um dos serviçais do castelo e falou que ele tinha que dá um sumiço na menina pálida. Como um bom lacaio, ele foi dar um jeito nisso (ele devia estar comendo, ninguém faz esses favores de graça assim). Sequestrou a menina, levou ela pro mato e estuprou ela ficou com dó dela. Então em vez de matar, ele largou ela no mato e falou pra ela num voltar mais pro castelo que a madrasta tinha mandado ele matar ela e que ele ia matar um carneiro, fazer um churrascão na laje e levar o coração do carneiro pra madrasta falando que era o dela. Tudo bonito, o serviçal comendo a madrasta de novo, a princesa perdida na floresta. Como a menina não podia (nem sabia) voltar pra casa ela ficou lá na floresta mesmo conversando e cantando com os bichinhos, até que (essa é minha parte preferida) ela encontrou uma casinha pequenina, com móveis pequenos, cômodos pequenos, camas pequenas, cadeiras pequenas era... UMA CASA DE ANÕES, CARA! TIPO, UMA CASA ADAPTADA, SACA? COM ESCADINHA NA PIA E TUDO MAIS. E não era apenas um anão que morava na casa, contando as camas tinha pelo menos uns SETE ANÕES. Cara, imagina uma casa com sete anões? Sensacional. A princesa, que não tinha muito o que fazer nem pra onde ir, deu uma geral na casa, juntou umas 5 caminhas de anões e foi dar um cochilo. Os anõezinhos que moravam na casa, que realmente eram sete, trabalhavam numa mina de diamantes. Não era muito claro se eles eram irmãos ou se moravam juntos apenas pela casa ser perto da mina. Também não era claro se antes haviam mais anões que trabalhavam na mina ou se eles eram personagens do Senhor dos Anéis. O importante é que eles voltaram pra casa depois do serviço, cansados e encontraram uma menina na flor da idade deitada na cama deles. Eles, como anões e trabalhadores de minas não são acostumados a ver muitas mulheres então eles fizeram um gang-bang nela estavam realmente assustados com aquela situação toda. O mais velho deles, chamado de "Mestre" foi sensato e disse a todos pra esperar ela acordar pra ver o que estava acontecendo. A princesa acordou, explicou pros anões que tinha sido expulsa de casa pela madrasta e que cozinharia, limparia a casa e lavaria as roupinhas dos anões em troca de abrigo. Os anões concordaram apesar de ela deixar claro que não haveria sexo. E lá ficou nossa princesa, morando com sete anões. Eles trabalhavam o dia inteiro, enquanto ela colhia frutas, arrumava a casa, conversava e cantava com os animais do bosque encantado e cozinhava para receber os anões de noite. Eles faziam festas, bebiam, dançavam em volta dos seus sombreiros e chutavam a própria cabeça, lutavam muaythai, esse anõezinhos malandros. Tudo ia bem até que... Lembra da madrasta doida? Pois é, mesmo depois de dar um sumiço na filha postiça, de dar uns amassos com o serviçal, ela ainda era noiada com a parada do espelho e continuava perguntando quem era a mais bonita (e se respondendo). O esquema é que ela fez a tal pergunta ("Quem é a mais transona do reino?") e ela novamente recebeu uma resposta que não queria ouvir: "Não és tu, nem a Cinderela. A mais transona é tua filha branquela". O que poderia ser explicado por esquizofrenia, uma simples múltipla personalida ou transtorno bipolar, foi interpretado como uma resposta do espelho. E foi assim que a madrasta descobriu que a princesa tava viva. Ela chamou o serviçal, pagou um puta sapo pra ele e mandou ele para a forca. De nada adiantou o sermão, né, já que ele foi pra forca. Antes de morrer, o serviçal confessou que tinha ficado com pena da menina ("Tadinha, ela era tão anêmica") e soltou a menina na floresta pensando que ela morreria de desitratação, queimaduras de sol ou seria devorada por ursos. E quem morreu foi o criado mesmo. Nada contra o proletariado, um abração pra todos nossos leitores proletariados, mas esse cara mereceu morrer mesmo. Se eu fosse rei e mandasse algum criado fazer alguma coisa e ele não fizesse eu matava mesmo, sem dó. Voltando, o que a madrasta fez? Ela pensou "Se você quer que algo seja feito, faça você mesmo" e foi atrás da menina na floresta. Em pouco tempo, e com o uso de informantes pela florestas (nunca confie em animais que falam)ela descobriu que a menina estava de empregada doméstica pra uns anões que trabalhavam numa mina de diamante. A madrasta se disfarçou de velhinha vendedora de maçãs e foi bater na porta da casinha dos anões uma hora em que a empregada estaria sozinha. ela bate na porta:
- Quem é?
- É uma simples velhinha querendo vender umas maçãs.
- Os patrão tá em casa não. Tenho dinheiro não.
- Ô menina, você tem uma voz tão doce, abre a porta e venha comprar umas maçãs.
- Por que alguém compraria uma maçã da senhora? Estamos na floresta, o que mais tem por aí é maçã.
- ABRE A PORRA DA PORTA AE E COMPRA A MERDA DA MAÇÃ, DOMÉSTICA MALDITA!
- A senhora é muito grossa, vou abrir a porta não.
- Desculpa, minha jovem. Abre a porta que eu lhe darei uma maçã de graça.
- Ah, de graça eu quero, né? Sabe como é, a gente num recusa coisa de graça, né dona?
Aquela, né? Sua mãe não te ensinou a não aceitar doces de estranhos? Pois é, a menina inocente mordeu a maçã que estava envenenada, vendido por sua própria madrasta disfarçada de velhinha insuspeita. Caiu na hora. A madrasta voltou pra casa triunfante. Quando os anões chegaram em casa depois de um longo dia de trabalho, encontraram seus quartos sujos, não havia comida pronta e nem cuequinhas de anões limpas. Um absurdo, enquanto três deles discutiam quem tinha falado que ela iria embora na primeira oportunidade outros três pensavam em como iam limpar a casa agora que a menina tinha ido embora e um procurava a menina. O menor deles (que devia ser bem pequeno, visto que eram anões), que tinha nome do ex-técnico da Seleção Brasileira de Futebol. O mais burro deles. Não o técnico mais burro, mas o anão mais burro. E foi ele que encontrou a menina desfalecida no quintal do lado de fora. Depois da comoção geral, discutindo se ela estava dormindo, era epilética ou tinha morrido mesmo, chegaram ao consenso de que, já que ela estava fedendo, ela morreu e que iam enterrar ele no outro dia. Colocaram em vários caixõezinhos unidos por fitas tape e deixaram ela no quintal mesmo pra enterrar. No outro dia, todos os anõezinhos colocaram seus terninhos pretos e foram enterrar a princesa. Durante o cortejo fúnebre, passa um cara montado em um cavalo e vê a cena, no mínimo, inusitada (pra não dizer bizarra). Sete anõezinhos de terno levando uma caixa imensa de madeira. Eu riria se eu visse isso. De verdade. Então, o cavalheiro/cavaleiro, se identificou como principe e perguntou o que tinha acontecido. Depois de ser informado da trágica morte da princesa ele pergunta se pode dar uma olhada na princesa. Apesar de os anões terem achado aquele pedido meio esdrúxulo, eles eram sete anões levando uma caixa imensa de madeira, quem eram eles pra julgar se algo é esdrúxulo. Deixaram. O príncipe, que há pouco tinha feito aulas teóricas de direção, sabia tudo sobre primeiros socorros. Olhou para os peitos o pulmão dela, observou a respiração, o pulso e realizou a técnica de desengasgo Heimlich. No que a menina cospe o pedaço de maçã fora e acorda! Os anões entram em festa, o príncipe pulava feliz e a princesa ressucitada contando sobre sua Experiência de Quase Morte. O príncipe encoraja ela a voltar para o reino e contar tudo para seu pai, que mal tinha notado que a filhava andava meio sumida. E assim acontece. O rei expulsa a esposa de casa, Branca de Neve se casa com o príncipe e os anões começam a receber uma pensão do rei, o que possibilita eles a abandonarem a mina de diamante, construírem novas adaptações para anões na casa e contratarem uma nova empregada. E eles (os anões) viveram felizes para sempre.

domingo, 19 de abril de 2009

Analisando: The White Stripes - We're Going To Be Friends (Clipe)





Começa o clipe, Jack White sentado, Meg White deitada, os dois no mesmo sofá em um lugar aberto. no fundo uma casa. Jack toca e canta. Ele cruza a perna, no fundo umas sombras se mexem. Meg continua deitada. Jack tá sentado tocando violão. Descruza as pernas. Mr. White não faz nenhuma feição. Uma pequena movimentação com o corpo. Jack olha para o nada. Jogadinha de cabelo. Outra mexida de corpo. Meg dormindo. Ele olha pra ela. Ele ainda está sentado tocando violão. Outra mini jogada no corpo. Mais uma (ligeiramente mais violenta). A música acaba, ele dá um cutucãozinho de leve na Meg pra ver se ela tá acordade e ABSOLUTAMENTE NADA ACONTECE NO CLIPE INTEIRO. FIQUEI AQUI ESPERANDO ACONTECER ALGUMA COISA E NADA ACONTECEU.


Seguramente ele mostra nesse clipe que os homens são superiores, já que a Meg pode ficar ali dormindo no sofá que eles tem no quintal que ele vai gravar o clipe mesmo assim. E mostra também que ele nem precisa se esforçar muito já que ele deve usar umas 4 notas ali (inclusive são as quatro notas que eu conheço) pra fazer uma música, gravar um clipe e nadar em dinheiro. O cara é bem inteligente, idiota sou eu que gosto dessa porcaria. Nunca mais vou recuperar esses dois minutos e meio de tensão esperando algo acontecer. Nunca mais.

Pensamentos Avulsos.

Pensamento Avulso nº17: Quando está tendo rebelião na cadeia, os presos, para chamar a atenção sobre suas reivindicações, muitas vezes queimam colchões e roupas. Eu acho que, a não ser que eles estejam reivindicando colchões e roupas novas, essa forma de protesto é totalmente estúpida.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pensamentos Avulsos.

Pensamento Avulso nº16: Eu acho anões SUPER ENGRAÇADOS. não estou falando de anões comediantes, estou falando de anões, anões mesmo. Um filme pode ser ruim, mas tendo um anão, já vale o filme. Mesmo que seja um filme pornô com o Mini-Me, sempre vale a pena. Não é preconceito, já que não estou julgando a integridade de ninguém. Eu acho. É crime rir dessas coisas? Sei que é antiético e contra a moral, mas é, tipo, contra a lei? Mas como não rir de um anão chutando a própria testa?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Eu te desprezo" da Semana: Mallu Magalhães. (Blog Risos.)



Lembro-me como se fosse ano passado quando, ano passado, me mandaram o myspace de uma menininha de uns 15 anos que cantava e tocava umas músicas bonitinhas e que estava fazendo um certo sucesso pela internet a fora. Entrei, ouvi as músicas e pensei "Né? É bonitinha mesmo, tem futuro, pode crescer e essas coisas". Como eu costumo correr atrás das coisas que me agradam, fui no youtube e vi uns vídeos dela fazendo umas participações em programas de internet. Tipo um daqueles programas que grandes portais fazem pra ser veiculados basicamente em seus sites, sabe? Pois é. Primeiro achei um vídeo dela cantando em português, achei legal até, as músicas dela em português tinham um charme juvenil e ingênuo que não era tão passados assim nas músicas disponíveis em seu myspace. O problema começou quando achei um vídeo dela cantando "Folson Prison Blues" do mestre Johnny Cash. Horrendo. Sério, não consegui terminar de ver o vídeo pois meu cérebro estava com vontade de sair da minha cabeça e pular pela janela. Com certeza, a caveira do Mestre Cash estava arranhando a tampa do caixão naquele momento (e continua arranhando cada vez que alguém vê aquele vídeo).

Depois disso as coisas só pioraram, ela foi dar entrevistas para a grande mídia. Pior, ela foi dar entrevista no Altas Horas em um dia em que EU ESTAVA ASSISTINDO. Monossilábica, com ar avoado, e porra! ELA FEZ UM DESENHO DE DUAS PESSOAS DA PLATÉIA ENQUANTO ESPERAVA ENTRAR NO PROGRAMA. NÉ? A impressão que tive foi que ela era só uma criança, mas foi quando eu comecei a pensar que com 15 anos, eu não era assim. Com 10 anos eu não era assim. Tenho minhas dúvidas se com 8 anos eu era assim.Pouco tempo depois, ela veio dar um show em Goiânia (Rock City, segundo alguns roqueiros bairristas). Como foi em um festival com muitas outras bandas, eu estava lá. E entrei no show, mesmo com as milhões de pessoas que queriam entrar, eu dei um jeito. E foi aquilo né, ela cantou umas 4 músicas, jogaram chiclete nela ("Por que vocês jogaram chiclete em mim? Vocês não gostam de mim?") e MAIS JOHNNY CASH. Sério, o que eu fiz pra merecer ver aquilo ao vivo? Eu devo ter usado o nome de DIO em vão. Só pode.

Mas não, não acaba por aí, pouco depois de eu descobrir que ela namorava o Hélio Flanders (diga-se de passagem uma das pessoas mais desagradáveis que já presenciei), descubro que ela largou o tal vocalista do Vanguart para ficar com... (suspense) Marcelo Camelo! Foi quando todos pensamos: "Mas ele num era casado? Ele num tem 40 anos? Ele não tem bom senso? Ela não é legalmente retardada?". Apesar dos protestos gerais, eles continuaram o relacionamento, gravaram juntos, tocam juntos em shows. E quando ela vai dar entrevistas, apesar de responder com "Uhum" e "Não" as perguntas que exigem uma resposta com mais de três palavras, quando ela ouve a palavra "Camelo" ela junto todo seu léxico conhecido para dizer a frase "O que isso tem a ver com minha carreira?". TUDO, minha filha. TUDO. Ou você acha que teria durado tanto tempo se não tivesse conseguido um "apadrinhamento tão forte" quanto o do Loser Mano?

Mallu Magalhães, você definitivamente não será a "Next American Top Model".



quarta-feira, 8 de abril de 2009

O Evangelho Segundo Toscano

Velho Testamento - Parte 1

Era uma vez um deus maneiro, que era tão maneiro que o nome dele era Deus mesmo. E ele sempre existiu. Tipo, ele não nasceu nem foi criado nem nada parecido, ele sempre esteve ali, de bobeira, no meio do nada. Depois de muito tempo (que não existia naquela época, então pode ter sido muito tempo ou um instante), nosso amigo Deus, ficou entediado de não fazer nada e resolveu fazer alguma coisa. Como antes não existia nada, ele teve que criar algo a ser feito. Ah, e ele tinha poderes também, todos eles (os poderes), então ele podia fazer o que quiser. Continuando... Ele tava de bobeira e pensou "Pô, to de bobeira, to fazendo nada, acho que é uma boa idéia criar o universo". E Deus criou o Universo. Mais ou menos, né? Não dá pra ele criar um negócio cheio de estrelas, planetas, buracos negros, e essas coisas, sem antes ele decidir o que eram estrelas, planetas, buracos negros e essas coisas. Mas vamos pular a parte burocrática. Ele criou o universo. Depois de um tempo (vamos colocar que ele criou o tempo junto com o Universo) ele percebeu uma coisa que é até meio óbvia, o Universo é chato pra caralho também. O que ele podia fazer agora? Deus, então, escolheu um dos milhões de planetas que tinha feito e decidiu que ia dar uma enfeitada nele, quem sabe ele num fazia o mesmo com os outros planetas depois que terminasse com esse, já que com o tempo passando agora as coisas ficaram mais entediantes ainda, porque o tempo simplesmente não passava. Pegou um planeta, até então uma grande massa amorfa de magma, que girava em torno de uma estrela e começou a dar uma retocada. Pôs uma água aqui, umas plantinhas aqui, uns elementos químicos, uns animais na água, uns fósseis de dinossauros, umas montanhas, uns animais na terra, uns desertos, uns iglus, umas cachoeiras, uns animais voando... Mas foda que o tempo continuava demorando a passar. Pra você ter uma idéia, isso tudo que eu to te contando aqui foi menos de uma semana! Pois é, tudo continuava chato pra caralho. Foi quando Deus, nosso intrépido personagem, teve uma idéia. Pegou um pouco de barro e fez um mini-me dele mesmo, que pelo menos ele teria alguém pra conversar. O mini-me ganhou o nome de Homem. No começo foi tudo de boa, conversaram demais, o Homem puxava assunto sempre, se divertia na floresta encantada, comia os frutos e tals, só que em pouco tempo acabou o assunto, culpa principalmente de Deus que não era muito acostumado a conversar, afinal, ele passou uma semana (sem contar a época que nem se contava o tempo) sem conversar com ninguém, ele nem tinha muita prática. Pra resolver isso, o Homem sugeriu que Deus fizesse um outro mini-me, dessa vez melhorado, pra fazer companhia pra ele. Deus foi lá e fez, já que ele se contentava só em ficar observando os dois, nem curtia muita interação não. Pegou uma costela do Homem e fez uma versão melhorada dele, o qual chamou de Mulher. Aquele esquema, no começo foi divertido ficar observando os dois conversando, se pegando, andando por aí e tals, mas como todo o resto, chega numa hora que você num aguenta mais. É como pagar payperview de BigBrother e assistir o dia inteiro só porque tá pagando, a diferença é que Deus não tinha a opção de mudar de canal. Então, o que Deus fez? Colocou uma árvore no meio do Éden (que é onde eles estavam morando) e falou que eles podiam comer tudo no mundo, menos o fruto daquela árvore lá, se comessem iam ser expulsos do paraíso. Só pra mexer nos desejos dos dois, Homem e Mulher. O que Deus não esperava é que os dois nem ligaram pra tal da árvore. Eles precisavam de um incentivo a mais. Assim Deus colocou uma cobra pra tentar convencer os dois a comer o tal do fruto. E a cobra ficava lá enchendo o saco dos dois, que tinham que comer o fruto, que era o melhor daquele jardinzão e tals, toda hora falando no ouvido dos dois. Um dia que o Homem saiu pra dar uma volta e deixou a Mulher com a cobra lá, a mulher (que devia estar de TPM) grilou e falou: "PUTA QUE PARIU, COBRA ESCROTA, EU COMO A PORRA DA MAÇÃ, COBRA FILHA DA PUTA." Foi lá e deu uma mordida na maçã, só pra cobra calar a boca. A cobra ficou com um sorrisão, sua missão estava cumprida. Enquanto isso do outro lado do Éden, Deus surge pro Homem e tem o seguinte diálogo:

Deus: - Velho.
Homem: - Fala, Deus! Tá sumido! Num apareceu desde que colocou a Árvora Proibida no jardim
Deus: - A casa caiu. A mulher comeu o fruto.
Homem: - Pô, que foda, hein. Mas, eaí, patrão? Tem nada que a gente pode fazer não? (se existisse dinheiro e bolsos na época, o Homem estaria escorregando uma nota de 50 no bolso de Deus)
Deus: - Podemos fazer nada não, regras são regras. Vocês vão ter que ir embora. (Deus dava risadinhas internas por dentro, era a primeira vez que algo tão empolgante acontecia desde que o tempo não era tempo ainda)
Homem: - Pô, fazer o que, né? Tamo indo embora então.
Deus: - Não se preocupe. Tem outros de vocês pelo mundo, procurem eles.
Homem: - Vamos, sim. Brigadão por tudo ae, Deus. Desculpa os vacilos.
Deus: - Quê isso, cara. Você sabe que é parte culpa minha também, né.
Homem: - Brigadão, aí. Vou sentir sua falta.
Deus: - Vai logo, antes que eu comece a chorar aqui.
Homem: - Abraço, cara.
Deus: - Abraço.

E enquanto o Homem se encontrava com a Mulher para juntos irem embora do Jardim do Éden, Deus percebia que não tinha nenhum amigo além daquela cobra maldita.

Leia também as outras partes desse belo conjunto de parábolas:
Parte 2 Parte 3 Parte 4

domingo, 5 de abril de 2009

O Melhor Carnaval do Mundo



O texto a seguir foi feito para a minha estréia em um novo blog que comecei com mais dois amigos. Prometo não abandonar esse blog, postando aqui tudo que eu postar lá, não acontecendo o mesmo ao contrário, muita coisa será postada aqui ainda e não será postada lá. Dêem uma olhada nos outros textos lá presentes, comentem, dêem suas opiniões. o blog se chama Risos e vocês podem entrar nele clicando aqui. Espero que vocês gostem. Fiquem agora com "O Melhor Carnaval do Mundo".

Eu não gosto de carnaval, isso é um fato. Não me agrada esse clima de descontração e folia, poucos dias durante o ano para desestressar do resto do ano. Obviamente me agrada muito o feriado prolongado, mas nisso o carnaval não difere muito de qualquer outro feriado que caia numa quinta feira. Por consequência, eu nunca iria pra Bahia, já que me disseram que na Bahia é sempre carnaval, e pior! É carnaval sem a parte boa, o feriado, só tem o clima de alegria e descontração o ano inteiro, eu não suportaria. Me disseram também que na Bahia as pessoas pagam mais de mil reais para ir em um show do Chiclete com Banana durante o carnaval. E aquele papo de que as pessoas na Bahia são pobres? Mentira! A não ser que o cara trabalhe o ano inteiro pra pagar o carnaval, porque eu não tenho milzinho nem pra comprar um videogame vou ter pra ir em show de Chiclete com Banana? Sem contar que o mesmo show aqui em Goiânia deve ser uns sessenta reais, tudo bem que não tem os candangos sem camisa (nada contra vocês, adoráveis leitores de Brasília, abração pra galera de Taguatinga, Guará e Candangolópolis) tentando estuprar sua amiga e bater no seu amigo enquanto passam o suvaco suado na sua cara pra não derramar o copo de cerveja, mas isso não desvaloriza tanto o show assim, desvaloriza? Tudo bem que como lá é carnaval o ano inteiro, quando é carnaval tem que ser o Melhor Carnaval do Mundo, mas isso não justifica, porque se você perguntar pra qualquer pessoa que estiver passando o carnaval em qualquer lugar, essa pessoa vai dizer que lá é o Melhor Carnaval do Mundo. Sério mesmo, pergunta pra alguém que estiver no meio do show do Calcinha Preta em Benjamim Constant na Amazônia se lá não é o Melhor Carnaval do Mundo e ele vai te dizer que com certeza é! E ele nem deve ter pagado nada pra ir no show que foi bancado pela prefeitura para que o barulho espantasse os índios e macacos da cidade. (nada contra vocês, adoráveis leitores de Benjamim Constant, abração pra galera de... Benjamim Constant). O interessante é que com os mil reais pagos pra ver o show do Chiclete com Banana em Salvador, daria pra você ir pra Benjamim Constant, ver o show do Calcinha Preta, dar uma volta de balsa e voltar pra Salvador pra... sei lá o que se faz em Salvador quando não é carnaval. Ou melhor ainda, você pode comprar um videogame e ficar em casa com sua namorada, o que é a melhor opção pra mim. Até porque eu não acredito que alguém vá nessas micaretas porque gosta do Asa de Águia. Alguém realmente gosta de axé? Tipo, coloca no ipod e ouve enquanto tá no ônibus? Ou paga mil reais pra ficar no meio de um monte de gente suada pulando enquanto pega mulheres feias? Eu, sinceramente, tenho minhas dúvidas.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pensamentos Avulsos.

Pensamento Avulso nº15 : eu não como nada de pêssego, nem nada feito de pêssego. não que eu não goste, meu problema é gostar demais. pêssego é o cheiro da minha infância, porque quando era pequeno eu usava um shampoo da L'oreal Kids em forma de peixinho que tinha gosto de pêssego, então a única coisa que eu aceito com cheiro de pêssego é meu shampoo (que por acaso nunca mais usei). semana passada, me deparei com um sabonete em meu banheiro com cheiro de pêssego. foi um dos momentos mais estranhos da minha vida. pêssego não é o sabonete, é o shampoo. o shampoo. SÓ O SHAMPOO. SHAM-AM-POO-OO.

RundFunkCast: Piloto

Meu, tu num sabe o que aconteceu? Os cara do Charlie Brown invadiram a cidade! Ok, ok, não foi isso que aconteceu. O que aconteceu foi que temos nosso primeiro Podcast! Na verdade, o que temos é uma hora ininterrupta de uma conversa minha com o Pedro, autor do blog Papo de Jaca, que, teoricamente, é um Piloto do que pode ser um Podcast chamado RundFunkCast. Essa versão que há muito é esperado e que foi adiada por um tempo enquanto eu tentava convencer meu intrépido companheiro radiofônico que falar "Cocô" e "Xixi" para que todos possam ouvir não é uma coisa tão ruim assim. Eu não recomendo esse podcast para pessoas com ouvidos sensíveis nem a pessoas que possuem mais do que fazer na vida. Apesar de tudo, é bem engraçado. Eu ri horrores, pelo menos.

Assuntos Abordados: sites pornôs, anões (eba! anões!), negão do "À espera de um milagre", futuros fiascos cinematográficos, masturbação ao seu lado, cavaleiros do zodíaco, arnold shwasfasdngasdnegar e como se ganha dinheiro pela internet (mentira, ninguém faz isso realmente).