domingo, 15 de novembro de 2020

Constantes.

Me entreguei ao mar depois de desistir de tudo e fiquei lá pelo que pareceu horas na água fria. O movimento ia e vinha levando meu corpo sem resistência na esperança de que me tirasse minhas preocupações, medos e inseguranças. Sozinho, consigo viver os momentos de forma mais pura, mas sozinho também não consigo chegar nesses momentos. Um dilema que me persegue há mais tempo do que eu gostaria. E mais uma vez eu me vejo tendo que tomar frente e correr atrás do que eu preciso sozinho. Existe um limite de tempo que a gente pode esperar por uma mão amiga principalmente quando não há amigos em volta. O que eu tenho são minhas constantes: eu, a lua e, quem sabe agora, o mar. São as coisas que eu sei que sempre vou encontrar.

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