sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Última balada.

Numa tarde de domingo de um dia nublado,
seu sorriso e risada preenchiam meu quarto.
No meu violão uma balada triste
que você acompanhava num rima livre.
As roupas jogadas como quem não tem pressa.
a fotografia pegava o detalhe.

Numa noite de domingo de um dia chuvoso,
seu sorriso nervoso dizia o que eu não queria ouvir.
A meia-luz destacava a meia-lua no chão,
a lua cheia iluminava o colchão.
"Uma última balada?", eu pedi,
mas perdi, você já tinha ido.

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